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Mostrando postagens de abril, 2014

ESQUEMA DE DEFECTIVIDADE/VERGONHA

DEFECTIVIDADE/VERGONHA É QUE NARCISO ACHA FEIO O QUE NÃO É ESPELHO             Joel, 52 anos, procurou meu consultório pois sabia que o trabalho que eu desenvolvia se pautava na  Psicologia Positiva, com a  intenção de potencializar  seus talentos. Era um homem bem sucedido, havia construído uma carreira brilhante e  conquistado muitos bens materiais. No entanto seu relacionamento com as pessoas de uma maneira geral sempre foi péssimo. Além disso, não conseguia controlar os seus impulsos, vivia aos berros com as pessoas mais próximas pois “acreditava” ser melhor que todo mundo.Não se incomodava em descobrir que afastava as pessoas de seu convívio ou que estava sendo injusto com algumas.  Em determinados momentos também sofria do que batizou de “paralisia da vontade”, quando não desejava nada nem ninguém.  Sofria de insônia, dormia de dia e acordava à noite. Sempre começava suas frases com “EU...

ESQUEMA DE DESCONFIANÇA/ABUSO

ESQUEMA DESCONFIANÇA/ABUSO A HISTÓRIA DE EDUARDO    Eduardo veio de uma infância traumática, assim como boa parte dos habitantes do planeta terra. Seu pai, um alcoólatra inveterado, bebia todas as noites num bar perto de casa. Com nove anos de idade, ele se sentia na obrigação de trazê-lo arrastando as pernas pelas ruas do bairro pobre onde moravam.    Enquanto seu pai se embriagava, sua mãe levava os amantes para casa e fazia sexo na sua frente. Quando não havia amante disponível, a mãe lhe mostrava o corpo, de maneira sexualmente provocante, com a desculpa de educá-lo para a vida. Ela também o submetia à abusos físicos e verbais. Dizia que ele era um imbecil e que não devia ter nascido.    O abuso da mãe e a negligência do pai, o deixaram com a impressão de que era inadequado, ele tinha vergonha de existir, se sentia sem valor e não merecedor de amor. Agora, com 36 anos, Eduardo cria o seu filho de 5, pois sua esposa  o deixou por ...

O Esquema de Abandono

O ESQUEMA DE ABANDONO A HISTÓRIA DE ÉRICA Érica* (27 anos), buscou atendimento depois de tentar se matar. Se sentia absolutamente infeliz, sua vida não tinha mais sentido, estava com muita raiva e não se via incluída em lugar nenhum. Seu marido havia a trocado por outra mulher. O abandono, para Érica, era da ordem do insuportável. O que mais a abatia não era o amor que sentia por Jorge (32)  ou a saudade que podia ecoar em seu peito, mas o fato de ter sido preterida. A cola que os unia, definitivamente não era o amor. Enlouquecia todas as vezes que imaginava seu ex-marido com a atual mulher. Passava por momentos de muita agressividade e outros de profunda apatia. Tinha feito diversos escândalos no trabalho dele e ameaçado de morte, Maíra, o novo amor do seu antigo parceiro. Abusava do álcool e das drogas e se cortava sempre que se sentia desamparada. Este tipo de comportamento era recorrente. Todas as vezes que o abandono a ameaçava , se comportava exatamente da mesma ...

O ESQUEMA DE PRIVAÇÃO EMOCIONAL

        Natália*, 34 anos,  procura atendimento muito deprimida, reclamando da frieza e distância do marido. Sua tristeza é contundente e sua depressão crônica, pois sempre que se dirige à Paulo*, (38)  em busca de abraços e de solidariedade, ele se irrita e se afasta. A seu turno, ela reage exageradamente à frieza do marido, que apesar de amá-la, não sabe como demonstrar. Este comportamento gera um ciclo vicioso: A frieza de Paulo aflora a  raiva em Natália, e a raiva dela, faz com que ele fique mais frio na relação, detonando seu ESQUEMA DE PRIVAÇÃO EMOCIONAL.                      Antes de se casar, ela havia se relacionado com um homem muito carinhoso, mas se sentiu “sufocada” por ele. Seus carinhos a deixavam absolutamente irritada. Natália sempre se sentiu atraída por homens que a privaram emocionalmente, e Paulo se encaixou muito bem neste padrão. Filha ún...