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Mostrando postagens de 2015

PÍLULAS CIENTÍFICAS

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CAI O MITO DA VELHICE ATRELADA À INCAPACIDADE Pessoas com idade avançada podem funcionar cognitivamente muito melhor do que as  mais jovens. Pesquisadores, desde a década de 90, vêm acenando para isto: os neurônios e suas sinapses podem funcionar muito bem em pessoas com 80 anos ou mais, já que o cérebro não é uma rede programada e inalterada de células. Existe plasticidade cerebral até a morte. Pesquisas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, concluíram  que é possível manter-se ativo e produtivo até o momento derradeiro.  PARA SER FELIZ  É PRECISO MOVIMENTAR-SE Pesquisa  com 9 mil mulheres entre 50 e 55 anos, realizada em conjunto nas Universidades de Victoria, no Canadá, e de Quesland, na Austrália, concluíram que quanto mais tempo ficamos sentados, mais propensos ficamos à depressão e outros problemas psicológicos. Por isto, queridos, levantem-se agora mesmo e sacolejem por aí. Cadeira, só de vez em quando. 
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APRESENTANDO NOSSO CÉREBRO

Em 1990, o neurocientista Paul Maclean em seu livro “The Triune Brain in Evolution: Role in Palocerebral Functions”, apresentou-nos uma fascinante teoria sobre o nosso querido cérebro.   Apesar de discutível entre os acadêmicos, esta é uma visão bastante coerente das nossas funções mentais. Segundo esta perspectiva, nosso cérebro é divido em três camadas. A primeira e mais primitiva é denominada cérebro reptiliano, a segunda é batizada de cérebro emocional, enquanto a última e mais nobre, neo-cortex. O cérebro reptiliano ou basal é formado pela medula espinhal e porções basais do prosencéfalo. Esse primeiro nível de organização cerebral é capaz apenas de promover reflexos simples. Ele só transmite impulsos gerados nas várias camadas cerebrais. No caso do medo e da raiva, a mando do cérebro emocional, é ele quem libera os impulsos para que os hormônios invadam a corrente sanguínea, fazendo com que o coração acelere e a pressão suba. Os hormônios conduzidos pelo cérebro r
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Sobre o “descontrole emocional” do Bernardo (Vasco): NÃO, A RESPONSABILIDADE NÃO É DA TORCIDA, É DELE!

O choro compulsivo do meia Bernardo, na última quarta-feira, quando o Vasco enfrentou o Rio Branco – AC, em São Januário, evidencia o total descontrole emocional de um jogador que tem um grande histórico de problemas comportamentais. Discordo de quem acha que a reação do Bernardo se justifica por achar que ele é vítima de um assédio moral por parte da torcida. NÃO, A RESPONSABILIDADE NÃO É DA TORCIDA, É DELE! Agora tem se tornado muito comum colocarem na conta do “descontrole emocional” , atitudes tenebrosas. Pequenas e grandes atrocidades, atualmente, tem sido minimizadas, como se o protagonista desses erros não fosse ele mesmo o responsável pelo controle ou descontrole   de suas emoções. Há uma espécie de “desculpabilização” que pode ser perigosa, pois o sujeito da ação, voluntária ou involuntariamente, utiliza esta situação como álibi. O mais assustador é que isto tem acontecido em todas as esferas sociais: na política (José Genuíno alegou depressão para evitar a cadeia); na

10 DICAS , comprovadas cientificamente, que podem acabar com a depressão.

10 DICAS , comprovadas cientificamente, que podem acabar com a depressão. 1)     Dê contorno a sua dor: escreva sobre o que você sente e busque o porquê de sua tristeza. A palavra escrita, materializa o pensamento e, por isto, delineia o foco do problema. Acredite, isto funciona muito. 2)     Caso você tenha algo que volta sempre como emoção negativa, busque em seus pensamentos, o que causou a dor profunda. Entenda que você não pode voltar no tempo e fazer diferente. Também não é possível cobrar do outro o que ele não tem para dar. 3)     Perdoar é o terceiro passo. Se há algo ou alguém que você não consegue perdoar, comece agora a tentar entender as razões de quem o ofendeu. Talvez, a pessoa em questão, nem saiba que te atingiu tanto. Pense da seguinte forma: “Estou travando a minha vida, quando já poderia ter usado esta energia presa para a minha evolução pessoal”. 4)     Sempre se pergunte “para quê”. Isto é fundamental. Enquanto o “para quê” te empurra pra frente, o “

DEPRESSÃO - PSICOTERAPIA X MEDICAMENTOS

Tristeza profunda, paralisia da vontade, sensação de que nada vale à pena, desesperança, desamparo, dores pelo corpo sem motivos aparentes, humor irritável, estes são alguns sintomas que os pacientes deprimidos apresentam quando procuram ajuda em nossos consultórios. Geralmente, não sabem exatamente o porquê da falta de prazer nas atividades cotidianas e o motivo da dificuldade em focar a atenção. Seus pensamentos são depreciativos e pessimistas, o cansaço físico é imenso e a oscilação entre lentidão e agitação mental é bastante comum.   A melancolia não é localizada, não tem cara nem limites, ela invade as entranhas dos sujeitos e os contamina com uma cor cinza. E é desta forma que eles vêem o mundo: monocromático. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2030 a depressão afetará mais pessoas do que o câncer e problemas cardiovasculares.   É uma doença letal, pois os indivíduos deprimidos entregam-se, não lutam, e muitas vezes desistem de existir, causando a pr

GENTILEZA GERA....EMOÇÕES POSITIVAS

 É isto mesmo, queridos leitores, ser gentil promove bem-estar subjetivo para quem pratica e para quem recebe tal atitude. Já perceberam o quanto seu dia fica mais brilhante quando recebe um elogio ou um agradecimento de alguém? Não precisa nem ser uma pessoa muito especial, até mesmo um desconhecido tem este poder quando dá passagem no trânsito, ou lhe oferece um lugar para sentar no ônibus, na hora do rush. Esta pequena ação pode mudar o seu dia. A potência da gentileza é tão grande que não modifica somente o indivíduo. Ela atua de forma contagiosa se alastrando e atingindo os incautos por onde passa. E os sentimentos positivos trazidos pelos atos gentis ampliam nosso horizonte mental e nos permitem solucionar problemas com mais rapidez e eficiência. A psicóloga Alice Isen, da Universidade Cornell, em Nova York, provou esta tese num amplo estudo onde investigou a capacidade diagnóstica de médicos. Mostrou a dois diferentes grupos, exames do mesmo paciente com um problema grave